Nova ferrovia. Bingoooooo!

 Nova ferrovia. Bingoooooo!

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Por Wilson Luiz

Quando nós aqui na América do Sul, pensamos em saltar da categoria de país subdesenvolvido para a categoria de país “menos subdesenvolvido”, precisamos no mínimo tentar copiar políticas e sistemas que deram certo nos países que hoje estão a frente da economia mundial.

“E bingooooo””, alguém aqui na terra brasilis acordou finalmente para a importância que tem o escoamento da produção pela malha ferroviária que há séculos é utilizada em larga escala em terras mais abastadas.

A nova ferrovia nominada Ferroeste, e tem que ser nova, pois ela não poderá utilizar a malha ferroviária já existente operada pela Rumo, nem mesmo a sua faixa de domínio. Também oferece reserva de capacidade operacional para operadoras ferroviárias independentes e estabelece regras de interoperabilidade entre os dois novos trechos e a malha já existente. Ela será composta por dois trechos ferroviários: Trecho 1 – Guarapuava ao Porto de Paranaguá (concessão estadual).

O artigo 21 da Constituição Federal diz que só é concessão federal os serviços que ultrapassam os limites estaduais ou liguem portos às fronteiras; Trecho 2 – Dourados, no Mato Grosso do Sul, a Guarapuava, no Paraná (a subconcessão federal deste segmento já é da Ferroeste).

Foto: Alessandro Vieira / AEN

Atualmente o total da movimentação de produtos no Porto de Paranaguá, o segundo maior do Brasil, é de 45 milhões de toneladas, sendo que 80% de toda demanda de importação e exportação do terminal é transportada or rodovias (analise o custo). Além de baratear o escoamento, projeto ferroviário promoverá a fundação de um novo ciclo.

Entre os custos que agregam o preço do produto, é possível destacar o custo de transporte como sendo um dos principais, pois representa um grande percentual de todo o custo junto a carga tributária.

Tudo precisa frete: Adubo, semente, diesel das máquinas, roça até o silo. Para ter uma ideia da importância destes custos, basta observamos as empresas de distribuição de combustíveis, onde somente o valor do transporte pode representar cerca de duas ou três vezes o seu lucro.

A Ferroeste vai impactar no custo final do produto, e no bolso dos brasileiros e vai ser um marco, em uma possível nova era brasileira. A pergunta que fica: Por que não investiram antes em ferrovia? No fundo a gente sabe!

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