Mandiritubense denuncia erro médico e acusa Hospital do Trabalhador

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“A equipe se preparava para amputar meu braço, um verdadeiro absurdo!”

Leandro em entrevista ao Canal O Repórter (Divulgação)

Da Redação

Um tombo em uma partida de futebol, disputada no começo do ano em Mandirituba, tomou rumo inesperado e muitos transtornos na vida de Leandro Lecheta, 33 anos. Ele conta que no dia 23 de abril jogava futebol, quando acidentalmente caiu e precisou ser atendido, já que sentiu dores no braço. “O socorro me levou para o Hospital do Trabalhador e, no caminho, os socorristas me disseram que um gesso simples resolveria o problema. Não sei o que aconteceu, mas quando acordei no dia seguinte, vi que meu braço estava todo decepado. Ao procurar saber o que tinha acontecido, logo me informaram que havia ocorrido um problema e que tudo seria resolvido e que o braço seria amputado”, lembra Leandro, que desde o começo do ocorrido, já passou por seis cirurgias e que teve que largar o emprego. “Estou sem receber salário e vivo a custas da minha mãe que é aposentada, que recebe um salário mínimo. Estou com as contas atrasadas e vivo esta situação”, lamenta.

Em entrevista ao programa Café com o Bala, na última terça-feira, Leandro deu detalhes daquilo que ele considera erro médico. “Até agora dizem que houve um erro e que tudo aconteceu por conta de um estagiário. Venho com frequência ao hospital em busca de uma solução, mas nada se resolve. Minha vida virou um transtorno”, lembra o homem, que afirma que no começo sugeriram a amputação do braço machucado pela queda. “Quando afirmaram que o braço seria amputado, minha mãe, que estava junto, não permitiu o procedimento. Vivo fazendo sessões de reabilitação e não consigo trabalhar, pois meu braço não mexe mais como deveria. Procuro respostas para meu problema no hospital, mas o descaso é muito grande”, lamenta Leandro.

Uma denúncia grave feita por Leandro, na entrevista a reportagem, foi de que uma pessoa do hospital, que ele preferiu não identificar, sugeriu um acordo, sem citar qual seria. “A pessoa me procurou dizendo que poderíamos fazer um acerto, dando impressão que seria dinheiro. Mas não posso aceitar isso, pois o que me interessa é que o hospital recupere o movimento do meu braço. Muita coisa aconteceu desde o dia do tombo, mas peço a Deus que o pessoal do Hospital do Trabalhador encontre uma solução, pois meu desejo é voltar a trabalhar, mas para isso preciso do braço”. A mãe Doraci, acompanha o dilema. “Vamos até onde for para que o que foi feito com o Leandro seja resolvido. Não pode ficar assim”, disse a mulher.

A reportagem de O Repórter, que fez a matéria no Hospital, fez contato com a assessoria de imprensa, em busca de respostas, mas até o momento nenhum retorno. O espaço está aberto para a direção da casa de saúde se manifestar.

Leanro exibe braço após procedimento no HT
Leandro com a mãe Doraci em frente ao Hospital do Trabalhador

oreporter

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