“Temos que retomar o protagonismo da nossa capital”, diz Luizão Goulart

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Da redação

Professor de formação, mas com uma larga história política que começou em 1996, quando se elegeu como vereador de Pinhais, Luizão Goulart (Solidariedade) é um dos pré-candidatos à Prefeitura de Curitiba nas próximas eleições. Ele já foi prefeito de Pinhais por dois mandatos (2009-2016), tendo deixado o cargo com 94% de aprovação. Ele também ocupou os cargos de deputado estadual e federal no Paraná.

Agora buscando a cadeira máxima da capital paranaense, Luizão garante que experiência é o que não lhe falta. “Se você comparar os candidatos, você vai ver que tem gente que nunca passou por uma administração pública e não tem experiência. Eu tenho uma experiência bem-sucedida. Fui prefeito de uma cidade importante da região metropolitana e a população dessa cidade aprovou o meu trabalho. Eu saí com aprovação de 94% e eu tive isso de votos também na reeleição”, destaca.

Outro ponto importante, segundo o pré-candidato, é que ele conhece bem todas as cidades da região metropolitana. Ele acredita que o prefeito à frente de Curitiba deve levar em conta também as necessidades da RMC. Em seu currículo, Luizão também já foi presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec).

Ele ainda destaca que conquistou seu espaço com muito trabalho, já que não é filho de políticos, como muitos nomes conhecidos no estado. Com seu currículo, Luizão diz que quer disputar o cargo na Prefeitura de Curitiba para resolver problemas.

Apesar de acreditar que muitos bons projetos já foram colocados em prática, ele acha que é preciso fazer mais: “Curitiba tem muitos problemas. Estão sendo feitas muitas coisas? Estão. Estou vendo agora muitas obras no ano de eleição! Que bom, essas obras eu não vou precisar fazer. Eu vou investir onde não está sendo feito. É para isso que eu venho para Curitiba”.

Saúde pública

Uma das áreas que mais precisam de investimentos, para o professor, é a saúde. Segundo ele, aumentou em quase 40% a procura por saúde pública na capital. A estrutura, porém, ele afirma que não acompanhou esse desenvolvimento. Tanto que 37% dos curitibanos afirmam que o maior problema na cidade é a área da saúde.

“Quando não se tem planejamento, tem gente na maca, no corredor, na calçada…”, pontua. Além de valorização dos servidores, ele diz que é preciso infraestrutura: “Quantas unidades de saúde foram construídas nos últimos anos? Duas? É isso que foi construído nos últimos 8 anos? Quanto aumentou a população nos últimos 8 anos?”, questiona.

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Alagamentos

Para ele, planejamento é palavra de ordem, assim como foi durante sua gestão em Pinhais. Graças a muito planejamento e trabalhos de prevenção, ele acabou com os problemas de alagamentos que existiam em Pinhais. A cidade era uma das que mais sofriam com o problema na região.

“Em Curitiba tem alagamentos no Centro, no Batel, no Alto da XV, são problemas históricos e eu quero enfrentar esses problemas. Quero resolver, assim como resolvi [em Pinhais]”, enfatiza.

Segurança pública

Outro problema enfrentado por Pinhais era a segurança. Segundo Luizão, a cidade era uma das mais violentas do Paraná. Ele ajudou a resolver a questão ao criar a Guarda Municipal em um ano e meio, formar parcerias com as Polícias Militar e Civil, o Poder Judiciário e o Ministério Público.

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Outra grande realização na segurança pública foi a instalação de câmeras de monitoramento por toda a cidade, criando o Plano Muralha Digital. Para a capital, Luizão defende a implantação de câmeras de segurança e salas de monitoramento nos bairros. “O morador dos bairros tem que ter a mesma segurança que o morador do centro”, diz.

Educação

Já no que se refere à Educação, um dos setores de maior defesa do pré-candidato, ele lembra que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Pinhais, para os anos iniciais, era 5,3 quando assumiu a Prefeitura (2009), e foi pra 6,7 em seu último mandato (2017), nota acima da que havia sido projetada. Além de professor, Luizão também já foi diretor escolar e conhece de perto as dificuldades de alunos e professores.

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