Caso Loir/Genésio: Julgamento de acusados por mortes em Piên entra no quarto dia
Da Redação com assessorias
O júri popular do caso que resultou na morte do prefeito de Piên eleito em 2016, Loir Dreveck, e do técnico de segurança Genésio Almeida, entra no quarto dia. Os dois, foram mortos a tiros em dezembro de 2016. São julgados o ex-prefeito da cidade, Gilberto Dranka, o ex-presidente da Câmara Municipal, Leonides Maahs, além de Orvandir Arias Pedrini e Amilton Padilha, apontados como intermediário e atirador.
O julgamento é aguardado com expectativa no município de Pìên e começou na manhã da terça-feira, no Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de Rio Negro, local mais próximo de Piên. Foram acionados pela defesa, 25 pessoas como testemunhas. Os acusados ainda seriam ouvidos. Amilton Padilha, que ficou foragido desde a época, foi preso no meio desta semana, em São Pedro do Sul, no Rio Grande do Sul, onde trabalhava com documento falso. A sua prisão deve mudar o rumo das investigações, pois é considerado o autor dos disparos contra Loir.
O caso
O técnico em segurança Genésio de Almeida foi morto por engano, no dia 8 de dezembro de 2016. Genésio saiu de Piên e estava indo para São Bento do Sul, cidade onde trabalhava. Quando ele estava na PR-420, próximo de Trigolândia, uma moto passou por ele e o executou. Genésio era parecido com Loir. Menos de uma semana depois, no dia 14 de dezembro, José Loir Dreveck foi morto da mesma forma, com um tiro na cabeça, um pouco na PR-420. O prefeito também saiu de Piên e ia em direção a São Bento do Sul. De acordo com os advogados de acusação, o atirador achava que estava seguindo Loir, no dia 8 de dezembro.
A motivação da morte de Loir, seria desacordos políticos. Gilberto e Leonides juram inocência, mas se condenados, podem receber sentença de até 30 anos de prisão.