Balbúrdia no legislativo de Mandirituba na sessão plenária

Da Redação

A sessão desta semana, na câmara de vereadores de Mandirituba, foi marcada por discussões acaloradas entre alguns vereadores e o presidente Fernando Teixeira. O motivo, a apresentação de requerimento, assinado por cinco vereadores da base do prefeito Luis Antonio Biscaia, que exige que projeto do Executivo, que define pequena parte do Parque de Exposições para criação de um Distrito Industrial. “Temos pressa na aprovação desse projeto, pois tem empresas querendo se instalar em nossa cidade e, precisamos definir a área para que elas venham, se instalem e gerem empregos. Não podemos deixar que elas (empresas) vão para outros municípios”, defende o vereador Bernardo Palu.

A área do Parque de Exposições tem mais de 300 mil metros quadrados e é usada anualmente para dois eventos. A área pretendida para o Distrito é de aproximadamente 11 mil metros quadrados. No local já está em construção a Usina de Leite, Casa do Agricultor e Horto Municipal. O Parque, ocupa uma parte do terreno, com arena de shows e rodeio, quiosques. A intenção do Executivo é destinar pequena parte para instalação de empresas, como forma de gerar empregos e renda para o município. Pelo menos três empresários já visitaram Mandirituba e têm interesse em instalar unidades no município. O vereador Celso Batata, igualmente defendeu a aprovação do projeto, pois destaca que o trâmite de instalação de uma empresa é demorado e o projeto precisa ser votado, antes do início do recesso. “Até dia 30, o pedido de aprovação do projeto pelo Executivo, precisa estar aprovado, pois poderemos perder empresas importantes, que precisam de áreas para produzir”, disse Batata. Já o vereador Tadeu Machado extrapolou. Foi a tribuna e, aos berros e esmurrando o púlpito, pedia pela aprovação do projeto. “O que vamos dizer aos eleitores? O povo quer empregos”, disse gritando.

O presidente Fernando Teixeira, ao falar do requerimento apresentado por cinco vereadores, disse que não tinha sentido o documento, pois o projeto já tramita nas comissões. Ele prometeu colocar o projeto em votação o mais breve possível e, se precisar, convocará sessões extraordinárias. “Não podemos ser responsabilizados, pois também queremos empregos para a cidade, mas o projeto tem que tramitar dentro do que determina o Regimento Interno. Este requerimento não pode ser aceito, pois não podemos fazer parar o projeto, que tramita normalmente nas comissões”, resumiu Fernando Teixeira. A última sessão ordinária antes do recesso de meio de ano, acontece no dia 30 próximo.