Outubro Rosa arrecada lenços para vítimas de câncer
A solidariedade às vítimas de câncer de mama é o principal motor da arrecadação de lenços femininos durante a campanha Outubro Rosa, na ação chamada Lenço Amigo. Nesta sexta-feira (28), peças recolhidas durante a campanha no Aeroporto Afonso Pena foram entregues à ativista Ingrid Klass, criadora da ação, simbolizando a mobilização de diferentes grupos que atuaram durante o mês de conscientização do câncer de mama.
Representantes da Cohab e Infraero, envolvidos na arrecadação, foram recebidos pela secretaria municipal da Mulher, Roseli Isidoro, e a coordenadora das campanhas do Outubro Rosa da secretaria, Sionava Clivatt. As peças serão doadas ao Hospital Erasto Gaertner e a clínicas oncológicas de Curitiba e demais cidades do estado. Em 2015, a ação arrecadou mais de 20 mil lenços. “Este ano queremos bater essa marca”, comemorou Ingrid.
De acordo com Instituto Nacional de Câncer (Inca), a cada 24 segundos, uma mulher recebe o diagnóstico de câncer de mama no mundo e, a cada 68 segundos, uma morre da doença. “Ações como esta nos estimulam a sermos mais solidários e nos faz acreditar numa Curitiba mais humana”, afirma Roseli Isidoro.
Cleni Villatore, coordenadora de comunicação institucional e ouvidoria da Infraero, explica que os aeroportos do país participam de diversas ações durante o movimento Outubro Rosa e que a mobilização de apoio e ações coordenadas acontecem em todas as regiões do país.
A iniciativa de participar da campanha Lenço Amigo em parceria com a secretaria da Mulher envolveu dezenas de profissionais do serviço aeroportuário. Foram arrecadados 275 lenços no Afonso Pena. Funcionária da Infraero há 34 anos, Socorro Pinheiro se engajou com entusiasmo. “Fiquei muito feliz porque vi o envolvimento de todas as pessoas. Foi um engajamento coletivo, com muito comprometimento”, conta.
Lenço amigo
Diagnosticada com câncer de mama aos 24 anos, Ingrid Klass criou o Lenço Amigo para dar suporte à autoestima das pacientes e, dessa forma, ela mesma superar as dificuldades do tratamento. Um ano depois da quimioterapia, ela decidiu criar um site para ajudar pessoas que passam pelo mesmo problema (rosakass.com). Hoje, aos 30 anos, Ingrid mantém o site e a campanha para levar informações, bem-estar, qualidade de vida, autoestima e otimismo às pacientes e também a seus familiares.
