Mili vai investir mais de R$ 100 milhões em Fazenda

A Mili, fabricante de fraldas e papel higiênico, vai investir mais de R$ 100 milhões em uma nova planta, em Fazenda Rio Grande. A expectativa de que a fábrica esteja produzindo a partir do meio do ano de 2.017, sendo que a terraplanagem, no Distrito Industrial, deve estar concluída no máximo em 90 dias. A empresa vai entregar a unidade de Curitiba, que é alugada e transferir toda a produção para a fábrica no município fazendense.

Em visita ao município de Fazenda Rio Grande na semana passada, o sócio da empresa, Vanderlei Micheletto, disse que precisarão sair do local de Curitiba de qualquer forma. “A planta fica em uma área urbana, cercada por moradias e é locada. Não temos como crescer. Dessa forma decidimos investir em uma unidade própria e decidimos por investir no município de Fazenda Rio Grande”, afirmou.

A mudança deve começar em 2017. Recentemente, a companhia comprou um terreno de grande dimensão em Fazenda Rio Grande. Segundo informou o prefeito Márcio Wozniack, além da unidade produtora da linha Mili, a empresa adquiriu outra área ao lado onde ficará a fábrica e vai construir um condomínio, onde pretende instalar todos os fornecedores da empresa. “O senhor Vanderlei disse que todas os fornecedores de matéria prima para a produção Mili estará ao lado, barateando o frete daquilo que é adquirido para a empresa. Uma grande jogada e quem ganha é nosso município, que terá uma grande empresa, gerando 350 empregos diretos e outros tantos indiretos. Fazenda Rio Grande é um município em franco desenvolvimento”, declara Wozniack.

Quem está satisfeito com a oficialização da vinda da Mili Papéis, é o ex-secretário de Indústria e Comércio, Elói Khun. “Foram muitas, mas muitas reuniões. Hoje vemos com alegria que a empresa realmente vai investir mais de R$ 100 milhões na planta de Fazenda Rio Grande. O resultado disso é a geração de empregos e renda para o município. E tem mais empresas chegando na cidade”, comemora Elói. A Mili projeta que o segmento de fraldas passe a segurar uma receita de mais de R$ 400 milhões. Focada nas classes C e D, a companhia distribui a maior parte de sua produção em pequenas e médias cidades.