Acusado de matar travesti em Londrina vai a júri popular nesta segunda-feira (4)

 Acusado de matar travesti em Londrina vai a júri popular nesta segunda-feira (4)
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Scarlat foi morta em 2018, em Londrina — Foto: Reprodução/RPC

G1 Paraná

O réu José Mauro Lopes da Silva acusado de matar uma travesti em Londrina, no norte do Paraná, irá a júri popular nesta segunda-feira (4). O crime aconteceu em dezembro de 2018, na Avenida Leste-Oeste. Hugo Haroldo Cirilo, de nome social Scarlety Mastroiany, morreu após um esfaqueamento. A travesti tinha 33 anos.

Segundo as investigações, três homens desceram de um carro e agrediram Scarlety e outra travesti que estava com ela, que conseguiu fugir e se esconder. José Mauro Lopes da Silva responde, segundo a Justiça, por homicídio e tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe.

Conforme a ação, os acusados agiram por ódio e preconceito que sentiam das vítimas, “por serem travestis e realizarem programas sexuais”.

A Justiça entendeu que os três envolvidos tiveram “claro intuito de matar as vítimas” e, por isso, determinou o júri popular em 2021.

g1 tenta contato com a defesa do acusado.

Relembre o caso

Segundo a denúncia, os acusados do crime pararam um carro onde estavam e começaram a agredir verbalmente as duas vítimas.

Elas tentaram fugir e se esconderam em um terreno, mas acabaram sendo encontradas pelos homens, conforme a investigação.

As duas vítimas foram agredidas com chutes e socos, além de serem esfaqueadas. Scarlety chegou a ser socorrida pelos bombeiros, mas não resistiu e morreu no local.

Com as informações sobre o crime, a PM descobriu o nome do dono do veículo, e a Guarda Municipal encontrou o carro abandonado na Avenida Dez de Dezembro.

Cerca de uma hora depois do fato, policiais que faziam escolta de um preso no Hospital da Zona Sul foram informados que um suspeito foi internado na instituição com ferimentos de faca.

Em depoimento, um dos acusados disse que o carro em que estava foi alvo de pedradas.

Segundo os investigados, houve discussão e luta corporal. Outro homem disse que cometeu o ato para defender um dos amigos.

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