Comércio: “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”

 Comércio: “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”
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Lojas de Fazenda Rio Grande fechadas por conta da pandemia (Imagem Divulgação)

Da Redação

O decreto publicado pelo Governo do Estado do Paraná, na semana passada, determinando, entre outras medidas, o fechamento de empresas com atividades consideradas não essenciais, deixou os lojistas de Fazenda Rio Grande e, da região, preocupados. As medidas restritivas objetivam conter a proliferação do coronavírus, causador do Covid-19. Com o fechamento das lojas, os comerciantes não tem para quem vender e, a consequência disso é o acúmulo de dívidas, como impostos, energia, água, internet e o pagamento de colaboradores. O resultado é a dispensa de funcionários.

Em uma “live” na última segunda-feira, o prefeito Nassib Hammad, de Fazenda Rio Grande, confirmou a preocupação com a disseminação do coronavírus, afirmando que tinha preparado um decreto com medidas mais brandas. “Sabemos que o comércio vive momentos difíceis, desde que a pandemia começou em março do ano passado. Infelizmente a doença vem avançando aceleradamente e, temos que seguir o decreto do governo. A solução é tomar todas as precauções e torcer para que isso passe o mais rápido possível. Estamos recompondo o Comitê Gestor, que vai acompanhar de perto a doença, torcendo para que tudo se contorne com brevidade, para que os lojistas possam voltar a atender logo”, disse o prefeito.

O comércio é um dos maiores geradores de empregos, assim como as microempresas. Ainda não é possível afirmar qual o impacto que o Decreto Estadual trouxe aos comerciantes da região, mas de acordo com informações, demissões foram oficializadas na maioria das cidades.

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