Região Metropolitana de Curitiba terá regras unificadas contra a Covid-19

 Região Metropolitana de Curitiba terá regras unificadas contra a Covid-19
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Prefeito Márcio Wozniack é presidente da Assomec e contribui para deliberar assuntos da pandemia

Da Assessoria

O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu nesta quarta-feira (17), por videoconferência, com os prefeitos da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec) e apresentou algumas deliberações sanitárias que o Governo do Estado deve adotar, via decreto, a partir de sexta-feira (19) para reduzir a propagação do novo coronavírus. As medidas propostas deverão diminuir a circulação de pessoas e evitar o colapso nos leitos disponíveis para atendimento a pacientes infectados pela Covid-19 nas redes pública e privada. O encontro contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, e do diretor-presidente da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, Gilson Santos.

Entre as medidas em estudo estão escalonamento das atividades comerciais para evitar aglomerações em horários específicos; escalonamento dos funcionários terceirizados das administrações municipais; fechamento dos shopping centers aos finais de semana; proibição do ingresso de crianças menores de 12 anos em supermercados; reforço na orientação de isolamento social para idosos com mais de 60 anos; proibição de consumo de bebidas alcoólicas nas ruas depois das 22 horas; e proibição de aglomerações em pátios de postos de combustíveis, praças e parques.

O governador destacou que o Paraná chegou perto dos 100 dias de pandemia com uma situação razoavelmente controlada, controle na transmissão, no número de leitos disponíveis e manutenção das atividades essenciais. Ele também pontuou que o aumento no número de testes do padrão ouro (RT-PCR) e da distribuição de mais de 300 mil testes rápidos aos municípios ampliou o número de casos identificados e que esse mapeamento indica a necessidade de adotar novas medidas sanitárias. “Nos últimos 30 anos o Estado alcançou 1.200 leitos de UTI entre hospitais públicos e filantrópicos. Vamos fechar a semana que vem com cerca de 750 novos leitos e mais três hospitais regionais. Isso mostra a organização da Secretaria da Saúde e das secretarias municipais”, destacou Ratinho Junior. “Mesmo assim não é possível atender todo mundo sem controle e distanciamento social, que é o único método disponível”, afirmou. “Esse é um problema comum e temos que pensar ele de forma coletiva e estratégica. É um trabalho pontual para a Região Metropolitana de Curitiba nesse momento, mas ele pode ser ampliado para outras regiões do Estado.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, a decisão conjunta para a Região Metropolitana de Curitiba será fundamental para manutenção da qualidade no atendimento dos hospitais para a população. Ele disse que o Paraná vive o momento mais delicado da pandemia desde que os primeiros casos foram detectados, em 12 de março, e que a evolução da pandemia é dividida em dois momentos no Paraná: uma realidade de 75 dias e uma nos últimos 15 dias.

Segundo o prefeito de Fazenda Rio Grande e presidente da instituição, Márcio Wozniak, as orientações do Governo do Estado ajudam a achar as melhores alternativas. “As cidades metropolitanas vivem na capital, as pessoas circulam, precisamos pensar coletivamente. A pandemia começa a ter nome, atinge pessoas conhecidas, e é hora de novas decisões nesse enfrentamento”, afirmou. “O governador é muito lúcido ao propor um regramento metropolitano. A ideia é que tenhamos uma postura sanitária comum para salvar vidas. É hora de desafogar as UTIS”, disse Rafael Greca, prefeito de Curitiba.

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