Em São José dos Pinhais, a Patrulha Maria da Penha é referência na proteção de mulheres e no enfrentamento à violência doméstica. No primeiro semestre de 2025, o serviço (disque 153 e App 153 cidadão) registrou 301 ocorrências, o que representa uma queda de 9,06% em relação ao mesmo período de 2024, e a Patrulha acompanhou 608 Medidas Protetivas de Urgência (MPUs), número 22,54% menor que no ano anterior. A atuação integrada (com o Poder Judiciário e a Delegacia da Mulher) também intensificou ações preventivas e a fiscalização do cumprimento das medidas protetivas.
Segundo a equipe da Patrulha, o resultado é reflexo de uma atuação que combina monitoramento próximo das vítimas, visitas periódicas em domicílio, rondas nos bairros com maior índice de casos e ações educativas com palestras e rodas de conversa em escolas, empresas e órgãos públicos, associações, CRAS e CREAS.
Durante os primeiros seis meses do ano, foram realizadas 12 palestras em escolas, empresas e comunidades para debater prevenção, formas de denúncia e fortalecimento da rede de apoio.
A Patrulha também é responsável por habilitar o dispositivo do Botão do Pânico, dispositivo que pode ser acionado por mulheres com medida protetiva em situação de risco e que garante o deslocamento imediato das equipes de plantão. Entre janeiro e junho de 2025 , 247 dispositivos estavam ativos na cidade; 52 foram acionados e resultaram em 12 prisões em flagrante.
A maior concentração de ocorrências ocorre aos domingos e sábados, dias que somam mais de 130 registros no semestre. “Nosso trabalho é proteger e orientar; queremos que as mulheres saibam que não estão sozinhas e que podem contar com apoio imediato quando se sentirem ameaçadas”, afirma a coordenadora da Patrulha Maria da Penha, GM Denise Aschenmacher.
Sobre a Patrulha Maria da Penha
A Patrulha Maria da Penha tem duas equipes mistas, treinadas para atender mulheres vítimas de violência doméstica e atua todos os dias no período diurno e com apoio das equipes de rua da Guarda Municipal à noite em caso de flagrante.
O serviço acompanha mulheres com medidas protetivas, faz visitas periódicas e trabalha junto à Rede de Proteção, que reúne órgãos de segurança, justiça e assistência social, entre outros.
Também realiza palestras preventivas e a rede de apoio do município oferece atendimento psicológico, social e jurídico em parceria com o CREAS, Casa de Alice, Defensoria Pública e FAE.
Como acionar o serviço
Mulheres em situação de violência podem ligar para 153 (Guarda Municipal), 190 (Polícia Militar) ou 180 (Disque denúncia) e quem tem a medida protetiva pode pedir o Botão do Pânico.
