Vereadores de Piên reprovam projeto e gera revolta

 Vereadores de Piên reprovam projeto e gera revolta
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Da Assessoria

A sessão da Câmara de Vereadores de Piên, na última terça-feira, dia 7, foi bastante movimentada. Na pauta, projeto de lei de autoria do Poder Executivo Municipal, pedindo autorização do legislativo a realização de concorrência pública de duas áreas do município. Com a alienação dos imóveis, na área de Trigolândia, o adquirente teria de construir casas populares e os recursos angariados, com as alienações, seriam revertidos para a construção de unidades básicas de saúde e recape asfáltico. O projeto foi reprovado por 5 votos a 3, gerando uma revolta nas comunidades que seriam beneficiadas com os investimentos.

O prefeito Gilberto Dranka esteve presente na sessão para a defesa do projeto, onde explanou e respondeu a dúvidas dos vereadores. Em seu comentário, Dranka explicou que mesmo sendo ano político, não vai cruzar os braços e deixar a população sem os benefícios que necessita. Seu mandato termina dia 31 de dezembro e disse que vai arregaçar as mangas e trabalhar duro para que o município não pare. Outra explicação de Dranka é que as contas do município estão em dia e problemas financeiros não existem, pois a ideia para a concorrência pública dos terrenos, é incentivar a economia local, através da construção civil e beneficiar as comunidades com os serviços necessários à população.

Porém a ação realizada pelo poder público não foi atendida por parte dos vereadores. Foram contrários ao projeto a vereadora Jaqueline Niezer, Elio Taborda, Ilmo da Maia, Taxinha e Gelvasio Malinovski e favoráveis ao projeto, os vereadores Beto Honorio, Josnei Grosskopf e Arlindo Machado. O presidente da Câmara Leonides Maahs não vota, mas garantiu que se houvesse empate ele seria favorável ao projeto. Os contrários alegaram que o projeto estava incompleto e que em ano político não se pode fazer obras, porém o argumento não tem base legal.

Após a sessão, Dranka comentou sobre a votação e explicou que observou o ato dos vereadores contrários ao projeto como uma ação eleitoreira: “Em ano eleitoral eu já esperava uma ação destas, porém os vereadores contrários ao projeto não estão prejudicando a mim particularmente, mas sim a população que necessita das obras”, lamentou Gilberto Dranka. Ele comentou também que mesmo seu mandato terminando este ano, a visão retrógrada de parte dos vereadores, dizendo que não é possível realizar as obras por não haver tempo hábil para a conclusão das mesmas, não deve ser considerada, pois os recursos estarão na conta da prefeitura e a obra poderia ter continuidade com a próxima gestão.Plenário ficou cheio com dioscussão de projeto

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