Recalcatti defende isenção a moradores próximos do pedágio

 Recalcatti defende isenção a moradores próximos do pedágio
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O deputado Delegado Recalcatti (PSD) defendeu nesta quinta-feira, 04, que os moradores dos municípios onde estejam localizadas praças de pedágio sejam isentos de pagamento das tarifas. A proposta foi feita durante audiência pública online realizada pela Frente Parlamentar do Pedágio, com transmissão pela TV Assembleia. Por causa das medidas de restrições, a Frente cancelou as reuniões presenciais que deveriam acontecer nesta semana.

“Muitas pessoas precisam passar por uma praça de pedágio todos os dias para ir ao trabalho ou mesmo para fazer compras”, destacou. Segundo Delegado Recalcatti, são inúmeros os pedidos que chegam aos parlamentares sobre situações de moradores próximos dos pedágios que precisam fazer pequenos deslocamentos com um custo alto diariamente. “É injusto que essas pessoas sofram essa cobrança sem levar em consideração a sua realidade”, afirmou.

Delegado Recalcatti também reforçou a defesa de redução do prazo de 30 anos proposto pelo governo federal para o Novo Pedágio, que vai vigorar no Paraná a partir de novembro. “Os contratos atuais são de 25 anos e não vejo motivos para ampliar esse prazo”, avaliou. “Além dessa redução, é preciso que os contratos sejam reavaliados de 10 em 10 anos para verificação de execução das obras”, disse. “Se não houver cumprimento do cronograma de obras, o contrato será rompido automaticamente e o Estado volta a assumir a rodovia até nova licitação”.

NOVAS PRAÇAS – Outro ponto defendido por Delegado Recalcatti foi a reduçaõ das distâncias entre as 15 novas praças de pedágio. Segundo ele, as atuais 27 praças de pedágio estão localizadas a uma distância média de 92 Km. Pelo plano apresentado, as novas praças manterão uma distância média de apenas 54 Km. “Não adianta baixar um pouco  o preço da tarifa e diminuir também a distância entre as praças”, disse. “É como dar com uma mão e tirar com a outra”.

Os membros da Frente Parlamentar do Pedágio também defendem a realização de licitação pela “menor tarifa” sem cobrança de outorga ou caução; a redução do valor do degrau tarifário, que é um reajuste automático após a conclusão de duplicações; e a previsão de um amplo plano de obras. A proposta do governo federal prevê a privatização de 3.327 Km, 884 Km a mais que o atual Anel de Integração. Também o número de praças de pedágio subirá de 27 para 42. 

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