Prefeita Luciane joga a tolha e desiste de pedido de revisão

Da Redação

No dia 24 de agosto, a prefeita de Agudos do Sul, Luciane Maira Teixeira, ingressou com uma revisão criminal junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, visando anular a sentença que lhe condenou por estelionato. O argumento é de que teria havido nulidade no processo por conta da substituição de uma testemunha de acusação.

Os direitos políticos de Luciane Teixeira, foram cassados em novembro de 2017, quando ela foi sentenciada a dois anos e seis meses, cuja pena foi cumprida em regime semiaberto por suposto estelionato. De acordo com a “apelação crime 1.216.702-1, em dezembro de 2007, a prefeita Luciane usou de sua condição política e deu, à senhora Luciria da Trindade Cruz, alguns papeis para assinar. Induzindo a vítima ao erro, a prefeita teria alegado que tratavam-se de papeis para a implantação do sistema de luz a um valor mais baixo. Porém, os documentos eram de um financiamento bancário para a compra de um colchão magnético. Por isso, pegou mais de dois anos de condenação, cumpridos em regime semiaberto. Recentemente, o juiz de direito, Peterson Cantergiani Santos, declarou como extinta a execução da pena, que foi cumprida no totalidade.

Diante da proximidade do pleito eleitoral e, das convenções partidárias, Luciane Teixeira, ao que parece, tenta a todo custo oficializar sua candidatura, mas isso está impossibilitado, pois houve pedido de liminar para afastar sua inelegibilidade, que conforme apontado pelo Dr. Milton César Tomba da Rocha, em entrevista a este canal, afirmou que ela está inelegível por 8 anos, a contar do término da pena, que se deu em maio de 2020.

O pedido de Luciane Teixeira, protocolado no dia 24 deste mês, teve reviravolta e, no dia 25, um dia depois, exatamente às 13:55:05, seu advogado peticionou requerendo a desistência da ação. Tanto a peça inicial quanto o pedido de desistência estão em anexo a esta matéria. Teria Luciane jogado a toalha? O jornal O Repórter, pela sua credibilidade de mais de 11 anos circulando por cidades da região, abre espaço para o contraditório.