Porteiro de escola é indiciado por estupro de vulnerável por abusar sexualmente de aluno de 7 anos, em Munhoz de Mello

 Porteiro de escola é indiciado por estupro de vulnerável por abusar sexualmente de aluno de 7 anos, em Munhoz de Mello
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Caso é investigado pela Polícia Civil — Foto: Giovani Zanardi/RPC

G1 Paraná

A Polícia Civil informou que concluiu o inquérito e indiciou por estupro de vulnerável o porteiro de uma escola de Munhoz de Mello, no norte do Paraná, investigado por abusar sexualmente de um menino, de sete anos. De acordo com o delegado Alysson Tinoco, o inquérito foi concluído nesta quarta-feira (15), após um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontar que a criança sofreu abuso sexual. Um laudo médico feito pelo Hospital Universitário (HU) de Maringá também indicou lesões no corpo da criança.

Ainda conforme o delegado, o homem é funcionário terceirizado da escola, e deve responder pelo crime com aumento de pena por ter autoridade sobre a criança. O caso foi denunciado pelo pai da vítima. Segundo a investigação, houve uma queda de energia na escola onde a criança estuda. Com isso, os alunos foram encaminhados para o pátio, e o funcionário levou a criança ao banheiro para cometer o abuso.

Por causa das lesões sofridas, após o caso, a criança foi internada no Hospital Universitário de Maringá, onde também foi submetida a exames. O crime ocorreu em 31 de maio, e o suspeito foi preso na semana passada, em Imbiaçaba, distrito de Santa Inês, também no norte, de acordo com a polícia. “Foi um ato libidinoso diverso de uma conjunção carnal. O ato que foi praticado, no caso, não deixaria vestígios, foi um ato praticado com as mãos da mesma forma que a criança relatou, então, não teria algum DNA para ser coletado. Promovemos as diligências pertinentes, e para a gente ficou conclusivo tanto que o crime aconteceu quanto da autoria”, disse o delegado.

O suspeito, de acordo com o dleegado, foi interrogado e negou a autoria do crime. A prisão dele, que era temporária, foi convertida em preventiva pela Justiça, a pedido da Polícia Civil. O investigado está detido na cadeia de Mandaguari, também no norte, onde ficam criminosos que cometem crimes sexuais na região.

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