Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros compartilham técnicas de treinamentos para cães

 Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros compartilham técnicas de treinamentos para cães
Spread the love

thumbnail_dsc_0618 thumbnail_dsc_0625-1 thumbnail_dsc_0642 thumbnail_dsc_0813 thumbnail_dsc_0825 thumbnail_dsc_0828 thumbnail_dsc_0830 thumbnail_dsc_0833-1 thumbnail_dsc_0841 thumbnail_dsc_0850

Integrantes do Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), grupo de operações especiais do Corpo de Bombeiros do Paraná, estiveram na quinta-feira (28) no Canil da Guarda Municipal de Curitiba, na Cidade Industrial, para compartilhar experiências de treinamento com os cães de busca, captura e salvamento com os guardas do Grupo de Operações com Cães (GOC).

Cerca de 15 servidores que trabalham no GOC participaram de palestras e demonstrações com os animais. Numa corporação de segurança, o cão atua como uma ferramenta para ajudar o agente no patrulhamento.  Na Guarda Municipal, eles trabalham como apoio em atividades do Grupo de Operações Especiais da GM, polícias Militar, Civil e Federal, em operações realizadas em parques, festas, shows, praças, nos transportes coletivos e estações tubo, jogos de futebol, auxiliando em revistas e na detecção de entorpecentes.

O supervisor Antonio Flausino, responsável pelo GOC, explica que o cão otimiza tempo e trabalho de vários guardas. Enquanto 15 guardas demoram duas horas e meia para abordar e revistar 600 pessoas, dois guardas com cães bem treinados fazem o mesmo trabalho em 20 minutos. “É importante que a população saiba sobre a importância do uso dos cães como ferramenta das corporações de segurança”, avaliou o cabo Ângelo, integrante do Gost, do Corpo de Bombeiros.

Durante o treinamento, foram explicadas as técnicas de seleção e avaliação das potencialidades dos cães, criação de vínculo entre cão e homem, além de práticas para apurar o faro para busca e salvamento. O Corpo de Bombeiros do Paraná, de acordo com o soldado Amorim, usa uma técnica única de rastreio, com apresentação de odor específico, a partir de uma peça de roupa do desaparecido. Na técnica de venteio, o cão faz a busca sem odores de referência, onde ele sinaliza para quaisquer pessoas que possam estar perdidas em um determinado local, independente do cheiro de uma vítima específica.

“Ensinamos ao cão quando faz a busca e encontra a vítima, que não pode parar de latir até que o dono chegue ao local onde o animal está. Em matas fechadas, por exemplo, ele não pode parar de latir, senão perdemos o cão e a vítima”, conta o cabo Ângelo. “O treinamento dos cães de busca e salvamento e o de captura e apreensão, é o mesmo; o que difere é a maneira como finalizamos a operação”, lembra o bombeiro.

Após as instruções teóricas, os guardas e bombeiros seguiram com os cães para um bosque no Parque dos Tropeiros, onde está instalado o canil da GM. A ação foi realizada com o HD, cão da raça bloodhound, reconhecido pela capacidade de rastreamento por conta da quantidade de células olfativas no focinho.

A instrução estabeleceu buscas por venteio e rastreio. A primeira foi feita a partir de um rastro a ser encontrado pelo cão num espaço aberto, no mato, em busca do cheiro de uma guarda municipal que estaria perdida. O animal encontrou o rastro em poucos segundos, ao localizar um pedaço da roupa numa árvore.

Mesmo com o vento contra e o local contaminado de outros odores, HD achou a vítima em menos de dois minutos sem perder a trilha feita por ela. O bloodhound prova ser uma das raças mais úteis, usando o faro insuperável para localizar pessoas desaparecidas. Assim que localiza a vítima, o trabalho do cão de busca e salvamento se encerra, pois ele não é treinado para o ataque, diferentemente dos cães do GOC, treinados para captura.

oreporter

Related post

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *