Facebook, Twitter, Microsoft e YouTube ajudarão UE contra discurso de ódio

 Facebook, Twitter, Microsoft e YouTube ajudarão UE contra discurso de ódio
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Quatro grandes empresas da tecnologia –Facebook, Twitter, Microsoft e Google/YouTube– afirmaram, em uma nota oficial emitida nesta terça (31), que vão concordar com a regulação proposta pela União Europeia para combater discursos de ódio e propaganda terrorista em suas páginas e redes sociais.

A partir de 24 horas contadas do recebimento da notificação, elas farão parte de um novo código de conduta destinado a lutar contra essas ofensivas criminosas. As novas regras também obrigam essas empresas a identificar e promover “contra-narrativas independentes” para enfrentar discursos e propaganda de ódio contra minorias e governos.

Na nota, as empresas sugeriram como poderão colaborar. “Continuamos empenhados em deixar o fluxo de tuítes. No entanto, existe uma clara distinção entre a liberdade de expressão e a conduta que incita à violência e ódio”, disse Karen White, diretora do Twitter na Europa. “Temos sistemas eficientes para rever notificações válidas em menos de 24 horas e para remover o conteúdo ilegal”, disse Lie Junius, diretor de relações com o governo do Google.

Monika Bickert, chefe de gestão de política global no Facebook, afirmou que incentivarão as pessoas a usar as ferramentas de relatório, “se encontrarem o conteúdo que eles acreditam violar nossas normas, para que possamos investigar. Nossas equipes de todo o mundo reverão esses relatórios e agirão rapidamente”. No Brasil, o Facebook também tem tentado colaborar com o governo, retirando mais conteúdo ligado a processos criminais.

John Frank, vice-presidente de Assuntos Europeus do Governo na Microsoft, foi mais vago, dizendo que já realiza ações contra o terrorismo, sem especificá-las: “Nossos termos de uso proíbem a defesa da violência e do discurso de ódio sobre os serviços Microsoft. Recentemente, anunciamos medidas para proibir a publicação do conteúdo do terrorismo. Continuaremos a oferecer uma maneira de nos avisar quando eles pensam que a nossa política está sendo quebrada”.

A preocupação neste tema aumentou após recentes atentados terroristas em Bruxelas e em Paris, além da crise de refugiados em vários países da Europa. No final de 2015, Google, Twitter e Facebook apagaram mensagens racistas na Alemanha a pedido do ministro da Justiça do país.

Fonte: Uol

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