Dranka e Leonides viram réus por envolvimento no assassinato de Loir

 Dranka e Leonides viram réus por envolvimento no assassinato de Loir
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Acusados estão presos em celas comuns na Penitenciária em Piraquara

A Justiça aceitou a denúncia contra o ex-prefeito de Piênx Gilberto Dranka (PSD) e outras três pessoas por suspeita de terem tramado a morte do prefeito eleito da cidade, Loir Drêvek. Dranka foi encontrado pela polícia escondido no forro da casa em 31 de janeiro, em uma operação do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), tentando evitar a prisão. A denúncia do Ministério Público foi aceita pelo juiz  Rodrigo Morillos, da Vara Criminal de Rio Negro, na Região Metropolitana de Curitiba. Além do ex-prefeito, se tornaram réus o atual presidente da Cêmara de Vereadores da cidade, Leonides Maahs, o empresário Orvandir Pedrini e Amilton Padilha, por crimes como associação criminosa e homicídio qualificado. Pelo que a reportagem levantou, Dranka e Leonides não tem curso superior e estão presos em celas comuns na penitenciária.

O juiz determinou que os acusados fiquem presos preventivamente. As investigações apontaram que os quatro tramaram a morte do prefeito eleito de Piên Loir Dreveck (PMDB), que assumiria em 2017. Ele teria anunciado mudanças na prefeitura logo que assumisse o mandato. Segundo a polícia, essa decisão contrariou interesses do grupo do ex-prefeito Gilberto Dranka. Dreveck viajava com a família, em dezembro de 2016, quando foi surpreendido por um motoqueiro e levou um tiro na cabeça. Ele morreu três dias depois, no hospital.

Na denúncia, os promotores afirmam que Gilberto Dranka e Leonides Maahs foram os autores intelectuais, porque decidiram matar Loir Dreveck. O empresário Orvandir Pedrini auxiliou na contratação de Amilton Padilha, autor do disparo, e na compra de uma moto usada no crime, ainda segundo a denúncia. Na época da prisão dos acusados, o secretário de Segurança Pública afirmou ainda que uma outra pessoa, parecida com o prefeito Loir Drevek, pode ser sido morta a mando do grupo por engano. No despacho em que tornou réus os quatro acusados, o juiz relembrou o depoimento de um deles, o empresário  Orvandir Pedrini. Ele afirmou à polícia que, depois que o grupo descobriu ter matado a pessoa errada, Gilberto Dranka teria afirmado que coordenaria, ele mesmo, os próximos passos, ou seja, que o plano de matar o prefeito eleito ainda prosseguiria.

O advogado do ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, afirmou que o cliente nega as acusações e que vai analisar todas as circunstâncias que envolvem as investigações. A defesa de Leonides Maahs disse que não vai comentar o caso. Amilton Padilha ainda não tem advogado constituído.

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