Dinheiro jogado no lixo!

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Prédio da Câmara de Mandirituba está condenado

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E a reforma do prédio da Câmara de Vereadores de Mandirituba está longe de um desfecho. Até porque, se o futuro presidente do legislativo, a ser conhecido em 1º de janeiro optar pela retomada dos serviços, terá que começar do zero, desde a destinação de recursos, até a contratação de nova empresa para os serviços. Enquanto isso não acontece, o prédio continua abandonado. A reforma começou na administração do ex-presidente Celso Batata, sendo o custo da época de R$ 250 mil reais, sendo R$ 24 mil do projeto arquitetônico. Para execução dos serviços, foi contratada a empresa Técnica Riograndense.

Mas aquilo que parecia uma obra importante, foi paralisada em janeiro de 2015, quando se encerrou o mandato de Celso Batata e assumia o novo presidente Silvio Galvan, que sempre demonstrou ser contrário à reforma. De imediato, contratou empresa para a realização de uma auditoria, cujo resultado apontou algumas irregularidades, como falta de alvará municipal de construção e projeto da obra, além da falta de acessibilidade para portadores de necessidades especiais, já que o plenário fica no segundo andar. Na época, a Riograndense já tinha embolsado R$ 200 mil, ou seja, faltavam R$ 25 mil para a conclusão dos serviços. Embargada, a obra segue paralisada até os dias de hoje. Silvio Galvan, que está nos últimos dias de mandato, não fala mais do assunto.

A população, ouvida pela reportagem, crítica o mau uso do dinheiro público. “Rasgaram R$ 200 mil, dinheiro que poderia ser usado na saúde, educação e segurança”, desabafa Luiz Carlos da Silva. Imediatamente após a conclusão da auditoria, o presidente Silvio Galvan disse que levaria as irregularidades no Ministério Público, mas se desconhece o estágio do trâmite no MP.

O ex-presidente Celso Batata, informou no inicio de 2015, que não havia  nenhum problema em promover a auditoria e que a ação contribuiria para a transparência dos trabalhos. Segundo ele, até dezembro de 2014, a obra estava com aval do Tribunal de Contas, inclusive com projeto que previa melhorias de acessibilidade. Celso Batata admitiu na época, que não obteve o alvará, mas destacou que algumas obras da prefeitura não tinham tal documento. O prédio foi construído no final da década de 70, onde foi instalada a sede da prefeitura municipal. Naquela época, Fazenda Rio Grande era um bairro de Mandirituba.

O fato que chama a atenção da população é porque na época da interdição da construção por parte da prefeitura, que embargou as obras, causou alvoroço no legislativo na cidade, mas que no decorrer do tempo, nenhum vereador mais questionou o assunto. Atualmente as sessões são realizadas no teatro do município, todas as terças-feiras, a partir das 19 horas.

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