Desembargadores indeferem candidatura da prefeita Luciane e Agudos terá nova eleição em 2021

Da Redação

Em julgamento realizado na tarde desta quinta-feira, a maioria dos desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, indeferiu o pedido da defesa, que pedia a manutenção da legibilidade da candidata eleita de Agudos do Sul, Luciane Teixeira. Mesmo com pendências judiciais, por conta de falta de filiação partidária e acusação de crime de estelionato, a Chefe do Executivo, com liminares, disputou a eleição, se saindo vencedora nas urnas. Mas, perante a justiça, acabou sendo derrotada. “A justiça foi feita e a prefeita Luciane Teixeira sequer será diplomada”, sintetizou a advogada Francine Prestes, que trabalhou na acusação, observando que haverá uma nova eleição, em meados de abril do próximo ano.

A defesa procurou argumentar que Luciane disputou o pleito provida de liminares e que tinha filiação partidária no MDB (PMDB) desde 1992. Mas, ficou provado, que ela, ao perder os direitos políticos, ficou sem partido e inelegível. Como a condenação por estelionato terminou em 17 de julho, não houve tempo de 6 meses para nova filiação. “A senhora Luciane nunca procurou se defender das acusações impostas e, sim entrava com liminares para garantir sua participação no pleito. Ela fez todos os caminhos ilegais para disputar a eleição”, disse a advogada Fran Prestes.

Com o indeferimento da candidatura de Luciane Teixeira, haverá uma nova eleição no município de Agudos do Sul, que deve acontecer até o mês de abril. Com isso, a prefeitura será administrada no período pelo presidente do legislativo, a ser eleito no dia 1º de janeiro, cuja escolha se dará imediatamente após a posse.

Com o fim do sonho de um novo mandato por parte de Luciane Teixeira, a expectativa, no pequeno município, fica por conta da nova eleição. Quem serão os candidatos e quais as coligações que tentarão conquistar a cadeira número 1 do Executivo?