Corpo de jovem carbonizado em Curitiba é identificado: ‘Ninguém sabe a dor que é uma filha se envolver com a maldita droga’, lamenta o pai

 Corpo de jovem carbonizado em Curitiba é identificado: ‘Ninguém sabe a dor que é uma filha se envolver com a maldita droga’, lamenta o pai
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Por Luiz Henrique de Oliveira, g1 PR

Ana Carla Dallacosta de Menezes estava desaparecida desde o dia 13 de outubro — Foto: Arquivo Pessoal

O corpo de uma jovem, que foi assassinada e teve o corpo incendiado no bairro Rebouças, em Curitiba, no dia 13 de outubro, foi identificado no Instituto Médico-Legal, mais de um mês depois do crime, de acordo com Polícia Civil. A identificação do corpo de Ana Carla Dallacosta de Menezes, de 21 anos, moradora de Rolândia, no Norte no Paraná, aconteceu por meio de um exame de arcada dentária, segundo o pai da jovem, Carlos Menezes. Entre as hipóteses de motivação do crime apuradas pela polícia é a de que a vítima tinha ligação com uma traficante da Vila Torres, também em Curitiba.

Em uma rede social, o pai postou um vídeo em que falou da dor de ter uma filha envolvida com as drogas. “Estou manifestando aqui, porque me tornei um homem público nesta cidade. Sou uma pai e nunca me acovardei. A dor é grande e não desejo para ninguém. Nenhum pai ou mãe deseja passar por esse sofrimento que eu e minha família estamos passando. Sempre lutei e ninguém sabe a dor que é um filho se envolver com a maldita droga”, afirmou o pai.

De acordo com a família, a jovem foi no início de outubro até Maringá, no norte do Paraná, procurar emprego. Desde então, não manteve contato com a família. O pai pede que a Justiça seja feita. “A identificação se deu pela arcada dentária, quero Justiça e deixar a polícia trabalhar. Lamento muito, porque não é o que a gente espera para uma filha. Estamos nos trâmites para a liberação do corpo, que é algo complexo pelo tempo que demorou para o reconhecimento”, afirmou o pai.

A investigação do caso é da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que está com o inquérito em andamento. “Temos linhas de investigação e uma delas é o vínculo da vítima com uma traficante da Vila Torres, que foi assassinada em uma chacina na região. As duas eram da mesma cidade, Rolândia, e tinham uma amizade aqui em Curitiba, já que a Ana era usuária de drogas”, afirmou o delegado Tito Lívio Barichello.

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