A atriz e cantora Larissa Nunes foi a responsável pela abertura da 12ª Feira de Profissões, promovida pelo
Conjunto Educacional Boa Vontade (Av. Rudge, 630/700, Bom Retiro — São Paulo/SP), que atende do
berçário (4 meses) ao Ensino Médio, missão que cumpriu com entusiasmo. Ela, que começou sua trajetória
artística aos 14 anos, frequentando cursos gratuitos de teatro, foi criada pela mãe e pela avó, que tiveram a
Legião da Boa Vontade (LBV) como rede de apoio fundamental. “É um dos melhores convites que eu posso
receber na vida: voltar ao lugar que me formou e retribuir com a minha experiência e gratidão. Temos em
sociedade o desafio de restaurar a dignidade de pessoas pretas ou não brancas, e ter esse momento aqui, de
ver o seu trabalho acontecendo, [é maravilhoso], (…) porque a pessoa preta esquece de como a trajetória
dela é importante, de como pode brilhar! Estou muito feliz”, afirmou.

Em sua fala, Larissa contou como trabalhos como atendente de telemarketing e de banco, serviram de
laboratório para sua atuação. Destacou também os desafios enfrentados até concluir o curso da Escola de
Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP) e como os princípios da Pedagogia da LBV, também
trazidos no lema de sua rede de ensino — “Aqui se estuda. Formam-se cérebro e coração” —, a ajudaram a
superar adversidades e a conquistar seu espaço.
Durante entrevista à revista BOA VONTADE (edição digital), Larissa deu mais detalhes. “Formar cérebro
e coração é encontrar um equilíbrio que você sabe que a vida talvez não lhe ofereça. Como atriz, foi
importante para mim estar sempre atenta à minha razão, à minha emoção e técnica. Em todas as carreiras,
precisamos desse lugar para termos segurança de nossas decisões”.
A artista também exalta a relevância da ação social da Entidade em favor do país. “Tenho contribuído com a
LBV. Há programas exemplares para a sociedade, como o SOS Calamidades e tantas outras frentes. A
escola da LBV é uma Casa que pensa na criança, que será um cidadão, um contribuinte, um ser humano em
ação na sociedade. Não é somente uma boa escola, com bons professores e ensino, mas aqui tem um legado
que é oferecido para cada aluno que estuda”. E ela explica esse diferencial: “A pessoa sai daqui diferente;
a forma de se expressar, de olhar o mundo passa a ser com mais humanidade. E isso reverbera na arte que
faço. Todos os profissionais que estudaram na LBV sabem disso, como é transformador esse trabalho
educacional gestado pelo Irmão Paiva, idealizado por Alziro Zarur, feito pelas mãos de muitas mulheres
que estão neste ideal”.





