Confira: o que fazer em caso de suspeita de dengue

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Da assessoria

O aumento de casos de dengue no país, inclusive no Estado do Paraná, requer  atenção aos sinais e sintomas, em como devemos proceder e o que não é recomendado em casos suspeitos ou confirmados de dengue. Em Fazenda Rio Grande, foram registrados na última semana, 4 casos de dengue, totalizando 65 casos, sendo 16 autóctones (contraídos no município) e 49 contraídos fora do município.

Muitas pessoas têm dificuldade de identificar os sintomas desta doença, pois podem ser confundidos com outras enfermidades. Os sintomas da dengue são: febre, fadiga, mal-estar, dores de cabeça, musculares, nas articulações, atrás dos olhos ou no abdômen; náusea ou manchas avermelhadas pelo corpo. Mas alguns sintomas merecem atenção redobrada, pois podem indicar o agravamento do quadro. São eles:

  • Dor forte e contínua na barriga;
  • Vômitos frequentes ou com sangue;
  • Diminuição brusca da febre;
  • Pressão arterial baixa;
  • Tontura estando em pé ou ao se movimentar;
  • Pulso fraco e/ou extremidades frias;
  • Suor frio;
  • Sensação de desmaio;
  • Agitação e/ou irritabilidade;
  • Sonolência e/ou confusão mental;
  • Sangramento nasal, na gengiva, nas fezes, na urina e/ou aumento do fluxo menstrual;
  • Dificuldade para respirar;
  • Diminuição do volume da urina;
  • Pontos ou manchas vermelhas ou manchas roxas espontâneas na pele.

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Na apresentação destes sinais de alarme, procure a Unidade de Pronto Atendimento Municipal (UPA) imediatamente.

Também é preciso ficar atento a essas recomendações e orientações:

  • Não tomar AAS, aspirina ou outros anti-inflamatórios (ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida, etc.) caso esteja com os sintomas acima listados, pois são contraindicados;
  • A hidratação é essencial com aumento da ingesta hídrica, a alimentação deve ser ofertada conforme aceitação;O aleitamento materno deve ser mantido;
  • Caso a febre persista até o quinto dia da doença, retorne ao serviço de saúde. 
  • Fazer repouso, evitando atividade física durante o período agudo da doença;

Como prevenção é necessário não descuidar deste pontos:

  • Manter o domicílio livre de recipientes que possam acumular água e se tornarem criadouros de mosquito;
  • O uso de repelente e mosquiteiro para a prevenção, é fundamental em locais com presença de mosquito, assim como nos casos confirmados, durante os primeiros 7 dias de doença, para se evitar a transmissão viral através de nova picada por aedes aegypti.

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