Data de início do novo pedágio no Paraná é incerta
Prestes a assinar contrato de concessão do lote 1 das rodovias paranaenses, a empresa Via Araucária abriu a contratação de 682 colaboradores. A concessionária vai administrar 473 quilômetros de rodovias federais e estaduais entre Curitiba, Região Metropolitana, Região Centro-Sul e Campos Gerais. A previsão é de que o contrato seja assinado no fim de janeiro, com validade de 30 anos da concessão.
“A Via Araucária está comprometida em impulsionar a economia local através da criação de empregos, pois confiamos que investir nas pessoas é o caminho para o desenvolvimento sustentável da nossa região”, declara o diretor-presidente da Via Araucária, Sérgio Santillan. As vagas da Via Araucária são para as cidades de Curitiba, Araucária, Campo Largo, Guamiranga, Imbituva, Ipiranga, Irati, Lapa, Palmeira, Porto Amazonas, Prudentópolis, Relógio, São Luiz do Purunã e Teixeira Soares.
Em nota enviada ao Portal aRede e ao Jornal da Manhã, nessa quinta-feira (18), a Via Araucária esclarece que aguarda a definição por parte do Governo Federal quanto à data de assinatura do contrato de concessão. Posterior a isso, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fará a gestão da transferência dos ativos do DER/PR e DNIT para a Via Araucária, por meio de um termo de arrolamento de bens e, a partir deste momento, é que ocorrerá o início da operação dos trechos. Com relação a data de início da cobrança das tarifas de pedágio, a concessionária ressalta que tal prerrogativa é exclusiva da agência, após aprovação das exigências contratuais estabelecidas pelo órgão federal.
CONCESSÃO – A previsão é de que a concessionária do Lote 1 invista cerca de R$ 7,9 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427. Segundo o planejamento, 75% dos investimentos serão feitos nos primeiros anos do contrato, entre 2024 e 2030.
Isso inclui a implantação de 344 quilômetros de duplicações, 215 quilômetros de faixas adicionais, 32 quilômetros de vias marginais, 27 quilômetros de ciclovia, 63 viadutos e trincheiras, além de passarelas, passagens de faunas e outras obras. A empresa também deverá arcar com aproximadamente R$ 5,2 bilhões em custos operacionais durante o período.