Passageiro é preso suspeito de importunar sexualmente duas mulheres dentro de ônibus do transporte público de Curitiba
Um homem de 43 anos foi preso na manhã desta terça-feira (17) suspeito de importunar sexualmente duas mulheres dentro de um ônibus do transporte público de Curitiba, segundo a Guarda Municipal (GM). De acordo com a GM, a situação aconteceu dentro de um ônibus da linha Inter 2, no bairro Santa Quitéria.
Ao perceber a conduta do suspeito, passageiros pediram ajuda ao motorista que acionou a Guarda Municipal pelo telefone 153.
Em seguida, o homem foi encaminhado para a delegacia e preso em flagrante, sem direito a fiança, conforme a Polícia Civil.
Em 2022, a GM registrou 35 ocorrências de importunação sexual em terminais ou ônibus. Neste ano, entre janeiro e abril, foram 15 casos registrados.
Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp) repudiou a situação e se solidarizou com as vítimas. O sindicato reforçou que o motorista fez o procedimento adequado de chamar a Guarda Municipal ao ser informado da situação.
O que fazer se presenciar uma importunação
A delegada Emanuele Siqueira explica que, caso uma pessoa seja vítima, ela deve imediatamente fazer um registro da situação.
“Se o crime acabou de acontecer, a pessoa pode acionar a Guarda Municipal ou a Polícia Militar. Imediatamente vão ser conduzidos para a realização da prisão em flagrante desse autor. Quando a mulher faz o boletim de ocorrência, se ela não conhece o agressor, ela é encaminhada para a realização do retrato falado, para nós conseguirmos identificar essa pessoa que praticou o crime”, diz.
Péricles de Matos, secretário da Defesa Social, orienta que caso a pessoa presencie uma situação de importunação sexual, especialmente dentro do transporte coletivo, a indicação também é procurar uma autoridade policial. “Se você é testemunha imediatamente comunique à autoridade policial, ou pelo 153 ou pelo 190 da PM. Você imediatamente terá uma ação repressiva. Você deve comunicar também o motorista do ônibus ou pessoas que possam testemunhar contra o autor dessa violência”, orienta.