Corinthians desaponta e vai ter que se virar no Castelão para ir à final da Sul-Americana. Time foi vaiado
O Corinthians desanimou a torcida na última terça-feira. Foi recepcionado com uma festa enorme na Neo Química Arena, digna de uma semifinal, mas não correspondeu em campo e empatou em 1×1 contra o Fortaleza. Saiu vaiado depois de mais uma atuação sem brilho, e agora precisa se virar no jogo de volta para estar na final da Sul-Americana.
O plano do Timão no jogo nunca ficou claro, e faltou senso de importância. O time nunca conseguiu importar o clima de decisão para dentro de campo. Não houve pressão no início, por isso o adversário jogou à vontade e baixou a temperatura. É difícil imaginar que algo do tipo aconteça no Castelão, onde o Fortaleza só perdeu dois dos últimos 20 jogos que fez. Não à toa, Juan Pablo Vojvoda vê “tudo aberto” no confronto. O jogo de volta temingressos esgotados há uma semana, porque é o mais importante da história do Leão. O Corinthians, por outro lado, não parece ter a dimensão do que está disputando.
Na Arena, Zé Welison abriu o placar em uma cobrança de escanteio, no espaço entre Fábio Santos e Gil. O árbitro primeiro viu uma falta e anulou o lance, mas depois foi chamado pelo VAR e validou. Foi o 13º gol de cabeça que o Corinthians sofreu neste ano, o sétimo sob o comando de Vanderlei Luxemburgo.
O empate saiu de um lance isolado, com Fagner avançando pelo centro do campo, e Renato Augusto completamente livre para acionar Yuri Alberto. O atacante fez mais um jogo com decisões questionáveis, mas neste lance fez o movimento perfeito para ter a finalização com a perna boa. Ainda houve chance de virar com Wesley, mas o cabeceio saiu fraco.
O segundo tempo cheio de faltas e paralisações foi mais um obstáculo para o Corinthians, que não foi capaz de inflamar o jogo. Luxemburgo mexeu duas vezes com Romero e Mosquito, mas o time seguiu lento e sem graça. Ainda assim, o técnico insistiu e abriu mão das outras três substituições. Depois, disse que não trocou porque viu o time jogando bem.