Número de pacientes com problemas respiratórios aumenta, e unidades de saúde de Curitiba ficam lotadas

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Número de pacientes com problemas respiratórios aumenta, e unidades de saúde de Curitiba ficam lotadas — Foto: Ramon Pereira/RPC

G1 Paraná

O número de pacientes com problemas respiratórios aumentou, e algumas unidades de saúde de Curitiba ficaram lotadas nesta terça-feira (4). A unidade de saúde Santa Cândida foi uma das que registraram movimento de pacientes acima do normal. O tempo de espera para ser atendido foi de aproximadamente três horas.

Além desta unidade, outras 11começaram a atuar nesta terça-feira como ponto de atendimento exclusivo para sintomas respiratórios ou emergências. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a mudança ocorreu frente à alta procura pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de pessoas com tosse, dor de garganta, febre, congestão nasal, perda do olfato ou paladar.

Segundo a secretaria, o aumento é reflexo do relaxamento das medidas não farmacológicas de proteção por parte da população, como o uso de máscaras e higienização das mãos, além da ocorrência de reuniões, eventos e confraternizações no final de ano. “É um fenômeno que a gente já esperava. A gente teve aumento de circulação de pessoas, diminuição de medidas como uso de máscara e de precaução. A gente teve um aumento de casos de Covid e Influenza que está no nosso meio, a H3N2”, disse a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak.

A Prefeitura de Curitiba informou que não testa todos os pacientes para saber se estão com a gripe H3N2, mas todos fazem o teste para Covid-19. Caso o resultado for negativo para o coronavírus, o protocolo é fazer o tratamento contra a gripe, com o remédio que é oferecido de graça na rede pública, o Tamiflu. O teste de Covid nas unidades de saúde de Curitiba demora, em média, 48 horas para ficar pronto.

De acordo com a prefeitura, o percentual de testes de Covid positivos na capital passou de 7,8% em dezembro para 33,2% em janeiro. Esse aumento reflete diretamente no número de casos ativos da doença. Nas últimas duas semanas, esse número mais do que dobrou na capital, passou de 740 para 1.594. Já o número de internações em UTIs Covid na capital não acompanhou o aumento dos casos. A principal explicação é a proteção da vacina.

A orientação é que as pessoas com sintomas leves, como coriza e dor de garganta, por exemplo, fiquem em casa por pelo menos sete dias e façam o agendamento do teste por telefone. “A população não precisa procurar unidade e nem UPA, se o caso for leve fique em casa, ligue para a central (41) 3350-9000, nós damos as medidas de isolamento, se for necessário faz a teleconsulta, recebe orientação, medicamento eventualmente se for prescrito. A pessoa não precisa procurar nenhum serviço de saúde. Se você está com vírus respiratório, melhor que não circule, fique em casa”, afirmou Márcia Huçulak.

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