É rede! Marcelo Ortiz é apaixonado pelo rádio esportivo

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Marcelo Ortiz, renomado locutor esportivo do Paraná (Divulgação)

Desde criança, Marcelo Ortiz fechava os olhos e fazia de conta que estava narrando uma partida de futebol. Não por acaso, já aos 17 anos integrava a equipe esportiva da Rádio Paraná, a época, uma das grandes audiências da Capital. Em entrevista ao programa Café com o Bala, com apresentação de Pedro Bala, Marcelo Ortiz narrou grandes momentos vividos no rádio esportivo, inclusive ao lado de Pedro Bala, eternizados pelo jargão: É rede! A paixão pelo rádio, levou o comunicador a outros desafios, como de trabalhar ao lado de Luiz Carlos Martins, nas manhãs da Rádio Banda B. “Sempre tive carinho e admiração pelo deputado Luiz Carlos Martins e, estar com ele no rádio, é um sonho”, diz Marcelo, que faz comentários em um programa de variedades apresentado pelo deputado e equipe na Banda B.

Marcelo disse que acompanhou grandes radialistas esportivos e ficava imaginando ser ele que estava narrando determinada partida. “Desde jovem ouvia grandes feras do rádio esportivo e aquilo fazia crescer em mim o desejo de um dia estar em um grande estádio, transmitindo um clássico. O tempo passou, as oportunidades surgiram e hoje estou, onde estou. Me sinto gratificado por isso”, disse na entrevista Marcelo, que passou por todos os grandes prefixos de Curitiba. Ele lembra da Rádio B2, uma referência para muitos profissionais de rádio. “O cara trabalhava numa determinada emissora, mas sempre com o sonho de estar na B2. Comigo não foi diferente”, disse ele, que atualmente foi contratado pela Rede Massa, para transmitir jogos do Campeonato Paranaense.

Entre tantas façanhas vividas em emissoras, Marcelo conta que já passou por alguns micos. “Em uma ocasião, fomos transmitir uma partida entre Palmeiras e Corinthians na casa de um repórter, em 1994. Transmitiríamos o jogo pela televisão, mas a emissora repetiu um outro jogo. E agora, pensei? A Rádio Independência, fazia cadeia com a Jovem Pan e transmitiu o jogo. Daí me veio a ideia de ouvir o narrador da emissora paulista pelo radinho de pilha e narrei o jogo, como se estivesse em São Paulo. Tudo foi feito no escuro e na nossa imaginação. (risos) Naquele tempo não tinha a tecnologia de hoje, com internet de grande velocidade. Fax, telex eram nossas ferramentas de comunicação”, lembra. Outro mico citado pelo comunicador, foi uma partida do futebol amador. “Passamos a escalação dos 22 jogadores das duas equipes. Em seguida, fomos comunicados que erramos, pois não eram os atletas citados. Foi um mico geral”, contou em gargalhadas ao Pedro Bala.

Nos dias de folga, Marcelo Ortiz ouve rádio. “É uma paixão desmedida e não consigo me ver fora do rádio”, comenta. Pedro Bala enriqueceu a entrevista, citando fatos marcantes vivenciados junto com o Ortiz. “Não tenho medo de errar. Marcelo é a emoção nas transmissões. Vivemos juntos, momentos importantes no rádio. Grandes narradores ouvi e acompanhei, mas neste momento, a bola da vez é Marcelo Ortiz”, sintetizou Pedro Bala.

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