Municípios da RMC fazem pacto para conter a pandemia
AEN PR
Os municípios da Região Metropolitana de Curitiba formalizaram nesta segunda-feira (06), durante reunião do Fórum Metropolitano de Combate à Covid-19, um pacto para alinhamento de condutas de prevenção e controle do coronavírus. Sugerido pelo prefeito de Campo Largo, Marcelo Puppi, o Pacto Metropolitano foi encampado pelos demais prefeitos como estratégia para garantir unidade nas decisões relacionadas ao controle da pandemia e reafirma o compromisso de todos os municípios no cumprimento do decreto estadual que estabeleceu quarentena mínima de 14 dias para conter a propagação do vírus. “Esse não é um problema isolado, por isso é importante o alinhamento para podermos gradativamente, e com segurança, voltar à normalidade”, disse o chefe da Casa Civil do Paraná, Guto Silva, na videoconferência promovida pela Assomec – Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba.
Segundo ele, o Governo já começa a perceber os resultados dos primeiros seis dias de quarentena que determina medidas mais restritivas. “Nosso objetivo é alcançar 55% de isolamento social, ainda não chegamos lá, mas a boa notícia é que a Região Metropolitana de Curitiba já está acima das outras regiões abrangidas pelo decreto”, disse.
Guto Silva também anunciou a inclusão dos municípios do Litoral na quarentana. Decreto nº 5041, assinado nesta segunda, acrescentou a 1ª Regional de Saúde de Paranaguá entre aquelas abrangidas pelo decreto publicado em 30 de junho. As medidas para os municípios do Litoral passam a valer a partir de quarta-feira (08). A videoconferência também avaliou resultados e discutiu estratégias para a retomada da atividade econômica. Para o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, a primeira semana da quarentena teve boa adesão na Capital. “Tivemos apenas 47 ocorrências de fechamento de estabelecimentos apenas no fim de semana, ou seja, a grande maioria está cumprindo as medidas”, afirmou.
O prefeito de Campo Largo, Marcelo Puppi, destacou o Pacto Metropolitano contra a Covid-19 como um dos maiores legados do pós-pandemia, por ter unido todos os municípios da região. “Não estamos tomando decisões políticas, estamos unidos pela vida e logo poderemos trabalhar num pacto pela retomada da economia, do emprego, do comércio”, disse.