Vigilância Sanitária alerta para aumento de pombos no Rio

 Vigilância Sanitária alerta para aumento de pombos no Rio
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Animal pode causar doenças como criptococose e alergias.
Cidade já registrou 257 chamados sobre o assunto em 2016.

Pombo-correio intriga a Ciência (Foto: Sérgio Oliveira/TG)

A Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro lançou nesta terça-feira (7) uma campanha para que cariocas e turistas não alimentem os pombos que lotam algumas praças e outros lugares públicos da cidade. Definidos por muita gente como “ratos com asas”, especialista alerta para os riscos que o contato com os animais e as suas fezes podem gerar e que o número de animais na cidade vem aumentando.

De acordo com Sílvio Pimentel, médico veterinário da Vigilância Sanitária, não dar comida aos pombos é o melhor caminho para combater a população e criar um maior controle sobre estes animais.

“A gente sabe que uma das situações que levam ao aumento dessa população é a oferta de alimentos. A natureza dá conta do recado e eles tem que procurar os alimentos naturalmente, permitindo o controle”, explicou Pimentel.

Ainda de acordo com o especialista, a população de pombos tem aumentado na cidade nos últimos três anos. O veterinário conta que os chamados contra o excesso de pombos costumavam ser mais comuns em alguns bairros do Rio, como Copacabana, Botafogo, Flamengo e Méier mas, com o aumento de ocorrências, não é mais possível definir uma área onde os animais geram mais problemas.

Ao longo de 2015, a Vigilância Sanitária registrou 778 denúncias envolvendo contaminação por pombos. Este ano, o órgão registrou 257 casos.

A campanha alerta, principalmente, contra o risco de contaminação por criptococose, doença que ataca as vias respiratórias por meio da inalação da poeira das fezes dos pombos ressecadas, que são carregadas de fungos. Os pombos também podem causar outras doenças como histoplasmose, clamidiose, salmonelose, dermatites e alergias.

A Vigilância Sanitária afirma que os animais não devem ser maltratados e nem machucados, mas apenas afastados. Manter superfícies de pouso inclinadas e fechar com telas locais que são usados como obrigo são algumas das dicas.

Quem tiver alguma reclamação sobre algum local com excesso de pombos deve encaminhar para a central de atendimento 1746 e solicitar a visita de técnicos da Vigilância Sanitária.

Fonte: G1

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