Ministério da Saúde alerta para o risco de doenças sexualmente transmissíveis durante o carnaval

 Ministério da Saúde alerta para o risco de doenças sexualmente transmissíveis durante o carnaval
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Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional com o objetivo de reforçar e conscientizar a população sobre a importância de se proteger e prevenir de infeções nesta época festiva. (Imagem e texto: créditos via Prefeitura de Araucária)

Cerca de 960 mil pessoas estão vivendo com HIV no Brasil, conforme o Ministério da Saúde. Em Araucária 650 pessoas estão em tratamento para a doença. Mas, além da aids também existem diversas outras doenças sexualmente transmissíveis que podem ser evitadas com o uso do preservativo.

O Ministério da Saúde chama atenção para alto número de pessoas no Brasil que têm HIV mas ainda não sabem (aproximadamente 112 mil brasileiros) e cerca de 260 mil que vivem com o vírus mas ainda não se tratam, o que as torna propagadores da doença.

A divulgação da prevenção faz-se necessário devido o crescente números das outras infecções sexuais como: gonorreia, HPV, herpes genital, hepatites B e C e sobretudo a sífilis que vem apresentando aumento no número de ocorrência no país, acompanhando uma tendência mundial.

No período do carnaval, o índice de transmissão destas IST´s (Infeções Sexualmente Transmissíveis) aumenta e, portanto, o SOA (Serviço de Orientação e Atendimento) faz um importante alerta a toda a população sobre a importância do sexo seguro. “Nós distribuímos gratuitamente nas Unidades de Saúde de Araucária os preservativos feminino e masculino para o público de qualquer idade, basta ir retirar. O acesso é muito fácil”, explica a Enfermeira, Cleonice A. Oliveira Machado, coordenadora do SOA.

Profilaxia Pós Exposição

Caso a pessoa tenha estado em situação de risco de contaminação como por exemplo, não tenha usado preservativo ou usou e o mesmo rompeu, é importante falar que existe uma chance de evitar a contaminação com o vírus do HIV desde que esta pessoa procure atendimento médico e inicie o que se chama de PeP (Profilaxia Pós Exposição). Trata-se do uso de um medicamento antirretroviral por 28 dias, que deve- se iniciar o quanto antes (maiores suas chances de eficácia) e em até 72 horas, após descartar a infecção pelo vírus.

Para outras doenças, a coordenadora do SOA explica que é importante que as pessoas fiquem alertas aos sintomas que podem aparecer como, por exemplo, corrimentos e lesões genitais. “Caso isso ocorra é imprescindível realizar os testes rápidos, procurar atendimento médico e iniciar o tratamento o mais rápido possível”, orienta.

HIV/Aids

O vírus causador da aids ataca o sistema imunológico e derruba o sistema de defesa do organismo. O tratamento contínuo pode controlar a doença, garantir a sobrevida e tornar o vírus indetectável, mas não pode curá-la. O teste rápido costuma detectar a infecção cerca de 30 dias após o contágio.

Sífilis

É transmitida por relações sexuais ou pode ser passada da gestante para o bebê. Os sintomas são feridas na região genital (na fase primária), manchas no corpo que sugerem uma alergia (na fase secundária). Os sintomas podem se curar sozinhos, mas não significa cura, fica na fase latente (sem sintomas). Daí a importância dos testes. A sífilis terciária pode aparecer de dois a quarenta anos após o início da infecção, podendo causar lesões neurológicas, cardiovasculares e levar à morte.

HPV

Se manifesta por meio de formações verrugosas que podem aparecer no pênis, vulva, vagina, ânus, colo do útero, boca ou garganta. É uma preocupação grave de saúde pública pelo potencial de alguns tipos do vírus causarem câncer, principalmente no colo do útero e no ânus, mas também na boca e na garganta, que vêm aumentando entre os jovens.

Gonorreia

Infecta sobretudo a uretra. O sintoma mais comum é a presença de corrimento na região genital, mas a infecção pode causar dor ou ardor ao urinar, dor ou sangramento na relação sexual e, nos homens, dor nos testículos. A maioria das mulheres infectadas não apresenta sintomas.

Herpes genital

O vírus do herpes causa pequenas bolhas e lesões dolorosas na região genital. As feridas podem acompanhar ardor, coceira, dor ao urinar e mesmo febre e os sintomas podem reaparecer ou se prolongar quando a imunidade está baixa. Não tem cura. A partir do momento que você tem uma infecção, você ter vários episódios ao longo da vida. A única forma de prevenção é o preservativo.

Hepatite B ou C

No Brasil, as formas virais mais comuns de hepatite ou inflamação do fígado são as causadas pelos vírus A, B ou C. A hepatite B é transmitida sexualmente, e também por transfusão de sangue e compartilhamento de material para uso de drogas, entre outros. Existe vacina. Como a doença é considerada “silenciosa”, é indicado realizar exames de rotina que detectam todas as suas formas. Ainda não há vacina para a hepatite C.

Serviço

SOA – Serviço de Orientação e Atendimento

Fone: 3614-1640

R. Guilherme da Mota Correia, 55 Centro – Araucária

#pracegover: a imagem principal da notícia mostra um preservativo feminino

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