Justiça aceita denúncia, e vereador Felipe Passos (PSDB) vira réu em ação criminal por assédio sexual e ‘rachadinha’

 Justiça aceita denúncia, e vereador Felipe Passos (PSDB) vira réu em ação criminal por assédio sexual e ‘rachadinha’
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Justiça aceita denúncia, e vereador Felipe Passos vira réu Ponta Grossa — Foto: Reprodução/Facebook

G1 Paraná

O vereador Felipe Passos (PSDB) virou novamente réu depois da Justiça aceitar uma denúncia criminal contra ele por “rachadinha” e assédio sexual e moral contra servidores da Câmara Municipal de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Ele nega as acusações. O parlamentar já é réu em uma ação civil pelos mesmos crimes.

Conforme denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), os supostos crimes ocorreram durante o primeiro mandato do vereador. Atualmente, Felipe Passos está na segunda gestão como parlamentar da cidade.

Cinco pessoas que trabalhavam com ele foram ouvidas neste processo, sendo que quatro denunciaram ter sofrido assédio sexual. O advogado Fernando Madureira, que representa o parlamentar no processo, afirmou que Felipe Passos é inocente de todas as acusações e que as mesmas são “oriundas de perseguições políticas”.

A defesa ainda ressaltou que a aceitação da denúncia não significa que o vereador é culpado, mas sim o início de um processo em que poderão “provar a inocência” do parlamentar.

Entenda o caso

De acordo com o Ministério Público, Felipe Passos utilizou do cargo público para obter vantagem patrimonial. Ele também exigiu dinheiro, bens e pagamentos indevidos para indicar ou nomear servidores durante o primeiro e o atual mandato em Ponta Grossa, o que configura “rachadinha”. Segundo a investigação, há registros de servidores que mantiveram pagamentos mensais ao vereador durante todo o ano de 2020.

O vereador, de acordo com o MP-PR, também assediava moralmente e sexualmente servidores subordinados, além de coagi-los a trabalhar durante a campanha eleitoral sem contraprestação ou registro. Ainda conforme a investigação, a conduta de Felipe Passos “causou dano ao erário”. Durante a apuração do caso, o Ministério Público ouviu servidores que atuaram junto ao parlamentar. Durante as investigações, o parlamentar chegou a ter os bens bloqueados.

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