Fazenda Rio Grande também estará na greve desta quarta-feira
Somente os servidores da educação estadual, no município, irão aderir à greve contrária às reformas trabalhistas
Descontentes com as reformas trabalhistas e previdenciárias, diversos setores anunciaram greve para a próxima quarta-feira (15). Em Curitiba, profissionais da educação, saúde e metalurgia, entre outros, irão se reunir no Palácio Iguaçu para protestar contra as decisões do governo federal.
Outro setor que também deixará de atuar no dia 15 é o transporte público. Ainda não há exatidão quanto ao número de profissionais envolvidos, mas segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), a adesão deve ser total ou muito próxima disso. Os profissionais pretendem parar mais uma vez ainda nesta semana, mas não há confirmação.
Já em Fazenda Rio Grande, as informações são de que apenas a educação estadual deverá parar, de modo que os outros setores estarão funcionando normalmente. Porém, a greve que inicia amanhã (15) ainda não tem previsão para acabar.
Marcio Vinícius, professor da rede estadual de ensino em Fazenda Rio Grande, diz que além da reforma previdenciária, os professores irão protestar contra as últimas decisões que afetaram a educação paranaense. “Estamos brigando para manter direitos que já são nossos, como o pagamento pelas nossas progressões que o governo não fez e a hora/atividade que foi alterada”, declara o professor que está há oito anos trabalhando para o estado.
O ajuste das horas/atividade foi um dos temas mais polêmicos da mudança. De acordo com a alteração, ao invés de sete horas/aula reservadas para a preparação de aulas e correção de trabalhos e provas, os professores passariam a ter apenas cinco por semana.
Segundo Marcos Vinícius, este é um momento importante tendo em vista a batalha dos profissionais para garantir os direitos que agora foram tirados. “Queremos mostrar para a sociedade que não podemos ficar de braços cruzados diante do que está acontecendo. E pedimos para que nos apoiem, porque essas mudanças não afetam só a educação ou os servidores públicos, mas a todos. Se nos unirmos, conseguiremos fazer a diferença”, conclui.
Todos os envolvidos irão se reunir, amanhã (15), no Palácio Iguaçu. A previsão é de que a educação continue em greve pelos próximos três dias ou até que os Governo Estadual e Federal se pronunciem positivamente.
Confira quais setores estarão parados em Curitiba e por quanto tempo:
Por: Dayanne Wozhiak
