Criança morre ao tentar capturar pokémons no litoral do RS, diz amigo

 Criança morre ao tentar capturar pokémons no litoral do RS, diz amigo
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Amigo da vítima, que sobreviveu, relatou à BM que eles caçavam pokémons.
Depois, em depoimento ao delegado, o menino negou uso do aplicativo.

Pokémon Go, pokémons, rio, Tramandaí, RS, menino, nove 9 anos, morre, morte, afogado, barco (Foto:  Renato Dias/Correio do Imbé)

O corpo de um menino de 9 anos foi localizado na noite de segunda-feira (8) no rio Tramandaí, na cidade de Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A polícia informou que a criança caiu na água ao tentar caçar pokémons do jogo “Pokémon Go”. A vítima foi identificada como Arthur Bobsin. Ele estava acompanhado de um amigo, que conseguiu se salvar.

(Atualização: ao delegado que investiga o caso, o menino que sobreviveu negou que ele e a vítima caçavam pokémons. Disse, no entanto, que faziam outras brincadeiras. O celular que estava com a criança passará por perícia para esclarecer se eles realmente usavam o aplicativo, e se seria esse o motivo do acidente.)

 Fenômeno mundial desde o lançamento em julho, “Pokémon Go” é um game gratuito para smartphones em que os jogadores precisam andar pelas ruas de sua cidade para encontrar as criaturas a serem capturadas. Com a função GPS, os jogadores são avisados se há alguma criatura nas proximidades.

De acordo as informações da Brigada Militar repassadas à Polícia Civil, por volta das 15h Arthur e o amigo foram até um terreno baldio próximo à casa de um deles para pegar um barco de fibra usado por pescadores da região.

Eles chegaram a entrar no rio Tramandaí com o barco, que virou perto da margem. Os garotos caíram na água e um deles desparaceu. Ainda de acordo com a polícia, relatos iniciais apontam que os dois não estavam acompanhados de nenhum adulto.

As buscas por Arthur começaram ainda na tarde desta segunda, mas foram suspensas no início da noite. O corpo foi encontrado por volta das 20h por funcionários da Transpetro, que auxiliaram nas buscas.

O amigo que estava com Artur relatou à Brigada Militar que os dois tinham tentado entrar no rio para caçar pokémons. O caso foi encaminhado à Delegacia de Pronto Atendimento de Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, e a investigação será conduzida pela Polícia Civil de Imbé.

Celular roubado no final de semana
Esta não foi a primeira ocorrência envolvendo “Pokémon Go” no Rio Grande do Sul. No sábado (6), um rapaz de 21 anos teve o celular roubado enquanto caçava os personagens na cidade de Rio Grande, no Sul do estado.

A informação consta do boletim de ocorrência registrado junto à Polícia Civil, mas a informação só foi confirmada nesta terça-feira (9).

Boletim de ocorrência registrado pela vítima após o roubo do celular (Foto: Mauricio Gasparetto/RBS TV)
Boletim de ocorrência registrado pela vítima após o roubo do celular (Foto: Mauricio Gasparetto/RBS TV)

Fenômeno
Desde que chegou aos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia em 5 de julho, “Pokémon Go” se transformou em um fenômeno. No Brasil, o jogo foi lançado em 3 de agosto. O gamevalorizou as ações da Nintendo, tornou-se mais usado que Twitter e Tinder e provocou todo tipo de fenômeno – de lesões em jogadores a alertas de departamentos da polícia por todo o mundo.

Houve também uma popularização de bebês com nomes de pokémons, pessoas assaltadas por ladrões que usavam o app para atrair vítimas a lugares desertos e um homem que foi demitido em Cingapura após criticar o país por ainda não ter acesso ao jogo.

Atualmente, “Pokémon Go” foi lançado na América do Norte, vários países da Europa, Japão e outras regiões da Ásia. De acordo com John Hanke, presidente-executivo da Niantic, criadora do game, o jogo deve chegar a 200 mercados no total.

Como funciona
“Pokémon Go” é um game gratuito de smartphones que usa realidade aumentada e GPS para levar os monstrinhos da Nintendo para o mundo real. A dinâmica é mais ou menos a mesma dos outros jogos da série: caçar, capturar e treinar todos os 151 pokémons.

Com a função GPS, os jogadores são avisados de quando estiverem próximos à localização de algum monstrinho. O app então processa uma imagem virtual dos pokémons sobre o sinal obtido via câmera fotográfica dos aparelhos.

Fonte: G1

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