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Família Drevek surpresa com nomes dos envolvidos no crime

Assim como a população de Piên ainda está surpresa com o envolvimento de pessoas do próprio grupo na morte do prefeito eleito, Loir Drevek, a família igualmente ficou espantada com a elucidação do delito, cuja investigação mostrou o envolvimento do ex-prefeito Gilberto Dranka, do presidente da Câmara Leonides Maahs, de Dirceu João Stoeckly no crime, que vitimou o prefeito eleito na primeira quinzena de dezembro passado. Em entrevista exclusiva ao jornal O Repórter, a irmã da vítima, Rosilda Drevek disse que muitas pessoas diziam que Dranka teria envolvimento no crime, mas ela não acreditava.

“O Gilberto foi um bom administrador e tinha o Loir como pessoa de confiança. Eram amigos e sempre estavam juntos. Não acreditava no que falavam, mas depois das provas, creio, sem sombra de dúvidas de que o ex-prefeito mandou matar meu irmão e peço que a justiça seja feita e que todos possam pagar por este crime”, desabafou Rosilda.

Ela observa que o grupo trabalhou unido durante toda a campanha e que o irmão era uma pessoa justa e que gostava de fazer o trabalho bem feito, dentro da lei. Depois de ser eleito, Loir passou a ser pressionado pelos companheiros de partido, inclusive por Dranka e Leonides, que exigiam cargos importantes na prefeitura. “O meu irmão queria fazer uma administração para ficar marcada na história da população e desejava colocar nas secretarias pessoas técnicas e não políticos. Ele não queria receber um tostão dos colegas partidários, pois sabia que isso custaria cobranças. Ouvi falar que o grupo investiu muito dinheiro para elegê-lo, mas é mentira. Quem financiou a campanha do Loir fui eu, minha mãe e um tio. O Gilberto relutava em entregar o cargo. Talvez, por este fato, o grupo tenha decidido eliminá-lo antes de assumir. Mas felizmente a polícia foi eficiente e descobriu toda a trama. O que eu desejo é que cada um dos envolvidos paguem pelo que fizeram com o Loir, que tinha planos excelentes em benefício da população”, desabafou.

Ainda segundo Rosilda, Loir ia à São Bento para fazer o passaporte da família e no dia que antecedeu a viagem, o carro da família apresentou problemas e ele desistiu da viagem. “Ele disse que faria o documento em outra data, mas o Gilberto Dranka insistiu para que ele usasse o carro da prefeitura. Loir disse que não precisava, mas o prefeito persistiu e disse que o motorista precisava resolver uns problemas naquela cidade e ele poderia aproveitar a carona. Ele acabou aceitando e, certamente o então prefeito planejou a morte do Loir. Acredito que foi tudo planejado, foi um crime premeditado”, acentua Rosilda. Durante o período das investigações, foi aventada a possibilidade de João Padeiro, que foi candidato a prefeito, ter relação com o crime. “Após a eleição, Loir e João se encontraram e ele (João) estendeu a mão e cumprimentou o Loir pela vitória. Ele falou que foram adversários na campanha, mas que eram amigos de longa data e não queria que a eleição os desunisse”, contou Rosilda. Ela diz que pede saúde aos mentores do crime, para que possam viver e pagar pelo crime.

oreporter

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